Prateleira de Mim

Vocês concordam que parte do que somos vem do que vivemos e consumimos?

Descrição da Obra

OBSERVAÇÃO: Na compra da obra como um quadro, a imagem será editada para que sejam inseridos “os títulos dos livros” de quem comprá-la.

Vocês concordam que parte do que somos vem do que vivemos e consumimos?

A minha construção como indivíduo sofre influência da relação familiar que tive e tenho, do meio social que estou inserido, das formações acadêmicas que escolhi, dos livros, filmes, peças e histórias que vi, li e vivi. Tudo se mescla às minhas características intrínsecas e em qualquer contexto é o que me faz sentir, pensar e criar de forma única.

Nessa obra tentei traduzir parte dessa mistura de culturas e vivências particulares em uma estante de livros. Escolhi esse espaço no “Recife Antigo”, onde está localizada uma unidade da Livraria Jaqueira, pois além de ter um significado particular, traz uma contextualização lógica à imagem.

No detalhe da imagem é possível entender que há temas e nomes nos livros. Cada um carrega uma parte importante de mim e, com isso, representam um fragmento do meu eu. (Havendo curiosidade, segue abaixo a descrição de cada livro.)

Espero que gostem do resultado e que pensem na sua própria prateleira de livros.
Comenta ai: quais seriam os 3 livros que estariam em tua prateleira?

Podem inventar os nomes de livros que quiserem. É só pensar no que te move, te inspira, te influencia, te deixa feliz, te deixa com saudades, etc.

Abração em todos.

DETALHES DOS LIVROS

  1. Livraria Jaqueira. Minha queridinha desde sempre. Se eu quero tomar um café, vou pra la. Se quero um livro novo, vou pra la. Se vou correr no parque, passo por la. Ocupa esse espaço no Recife Antigo, uma esquina na Rua do Futuro e um pedacinho [grande] no meu coração.. hehehehe..
  2. Edisélia. Minha amada Mainha. “Puxei muito a ela”: costumes, ansiedade, praticidade, empatia, etc. Sou metade ela, mas não seria nada sem ela <3 .
  3. Duda Carvalho: A Ver O Rio Capibaribe. Esse projeto coloca o Rio Capibaribe no seu devido lugar. De respeito, de uso, de turismo… Se esse rio te influência tanto quanto a mim, esse projeto é importante pra você também.
  4. Coleção Família.
    1. Anne é minha irmã mais velha. Até “Seu Lunga” tem medo dela.. rs..
    2. Olga é a caçula. Professora de Yoga e vive me dando conselhos saudáveis.
    3. Cris é uma irmã que a vida em deu, mas é farrapeira igualzinha às consanguíneos… hehehehe…
    4. Michel é outro irmão que a vida me deu e que esteve presente em muitos momentos importantes.
  5. É incontestável a importância de Chico Science no cenário da música brasileira. Entretanto, meu entusiasmo com a sua figura se dá pela forma com que ele levou nossos ritmos para além de Pernambuco. Estendeu nossa bandeira sem muita maquiagem e expôs mazelas cotidianas as quais somente o burguês recifense não é obrigado a sentir.
  6. Ivan Torres – Recife Surreal. Um projeto que passou muito tempo na gaveta e que, aos poucos, estou pondo em prática. O mais interessante é que, ao mesmo tempo que vou desenvolvendo idéias já desenhadas, sou estimulado pelo próprio projeto a me estender a novas possibilidades que surgem em meio aos trabalhos. Eu, realmente amo o que faço!
  7. Café nem é influência. Mas não estou nem ai: vou pegar outra xícara.. hehehehe..
  8. Algumas referências que tenho para meu trabalho são mais diretas como:
    1. História da Arte: me dedico principalmente a livros que tratam sobre a “leitura” de obras. É muito prazeroso “entender” o que os artistas expressavam de acordo com o período e vivência em que estavam inseridos.
    2. Carl Sagan. Astronomia pode não ter uma conexão direta com a arte, mas tem com a vida. E não há um autor melhor para te fazer entender essa ligação. Alias, sinceramente, acho que há autor melhor do que Carl Sagan. 😀
    3. Sigmundo Freud. Admito que já não me dedico tanto a sua leitura, mas é inegável a sua importância na minha construção surrealista.
  9. Outras Referências
    1. André Breton: tem uma importância enorme em meu trabalho. Não somente por pertencer a vanguarda do surrealismo, mas porque me identifico muito com seu estilo. Contudo, seu empenho com a “escrita automática” (e, posteriormente, a tentativa de aplicar essa técnica nas artes plásticas), não me convence muito. A ideia era o seguinte: o artista precisava se desconectar totalmente dos seus pensamentos conscientes para alcançar escritas (e pinturas) livres de todas as suas prerrogativas pessoais e sociais.
    2. René Magritté. É mais simples de explicar: gosto das idéias, do fato de pintar tanto o surrealismo realista quanto o mágico, gosto da técnica (em especial da precisão e nitidez), do estilo e, principalmente o leve tom sarcástico. Como se não bastasse, não dava tanta importância as idéias dos “automáticos”.
    3. Ariano Suassuna: “Posso dizer que, como escritor, eu sou, de certa forma, aquele mesmo menino que, perdendo o pai assassinado no dia 9 de outubro de 1930, passou o resto da vida tentando protestar contra sua morte através do que faço e do que escrevo, oferecendo-lhe esta precária compensação e, ao mesmo tempo, buscando recuperar sua imagem, através da lembrança, dos depoimentos dos outros, das palavras que o pai deixou.”. Peço desculpas pela leve grosseria que estar por vir, mas quando alguém escreve algo assim, não despendo meu tempo explicando porque sou seu fã.
  10. Recicultura – “Conectamos pessoas e cidade por meio de passeios-experiência”. Imagina um passeio pelo Recife focado no relacionamento das pessoas. Tanto as presentes no passeio quanto as que vivem no entorno de nossa cidade. Agora tempera isso com muita cultura, história e interação. É uma experiência que nos faz perceber muitas das questões e das influências que movem nosso Recife.
  11. Sessão Comédia – A comédia é uma das coisas que mais consumo hoje em dia. Adoro perfis de comédia, peças, filmes, tudo. Mas nada se compara a Stand up. Escuto todo dia. Então listei os três que mais me identifico: Rodrigo Marques, Afonso Padilha e Fábio Rabim.
  12. José Orlando – Natureza Morta e Surrealismo. Então pessoal… Esse é meu amado Painho. A maior das minha inspiração artística. Professor [aposentado] de desenho técnico e design de interiores, pintor e desenhista desde sempre. Foi o cara responsável por eu achar que óleo de linhaça é o cheiro natural de um lar e, claro, é dele que vem minha outra metade: a artística.
  13. Polyana é a mulher da minha vida. É quem me atura e quem eu vou aturar até quando ela perceber que pode ter coisa melhor… heheheheh…
  14. Igor Marciano. Uma Vida, Um Privilégio. Sobre meu filho, o resumo é esse mesmo: educar, brincar, arengar, reclamar, ensinar, dar banho, escovar os dentes, dar remédios, ler histórias, ser atrapalhado no escritório (como nesse momento), dar lição de moral, tudo, literalmente, tudo é um privilégio. Se não, um prazer.
  15. Enquadre-se. Por Cristiane Silva e por Ivan Torres – Lembram daquela irmã que a vida me deu? A Cris. Então… Temos um projeto de “fotografia sensual” que chamamos de “confortável”. Nele temos trabalhado uma nova abordagem do estilo: captamos a sensualidade da pessoa em seu momento de lazer e conforto, sem paradigmas, conceitos ou mesmo militâncias. Segue la: @enquadresefoto.

EM SUA CASA

A série “Recife Surreal” tem uma proposta diferenciada e exclusiva.

A coleção tem tiragem única, isso significa que será comercializada apenas 1 cópia de cada obra.

Sua impressão é em tela francesa da linha Canson PhotoArt Pro Canvas (fine art), com 0,90 x 0,60 m de diâmetro e montagem direta no chassis.

OBSERVAÇÃO: Se houver a necessidade da obra ter outras dimensões e/ou ser entregue em uma moldura específica para melhor adequação ao ambiente do cliente, é possível fazermos um orçamento à parte.

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